O lojista Jadson Ramalho de Oliveira, 55 anos, foi morto a tiros no último dia 31 por não aceitar regras impostas por um grupo criminoso para vendas de cigarro, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). O homicídio aconteceu no box que era dele, no shopping popular da cidade.
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De acordo com as investigações da Polícia Civil, um grupo criminoso existente no município decidiu impor regras para a venda de cigarros contrabandeados. Como Jadson não aceitou, acabou sendo executado.
O crime aconteceu no dia 31 de dezembro. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar após o homicídio, dois bandidos chegaram em uma moto de cor preta no camelódromo.
O bandido que estava na garupa desceu, entrou no estabelecimento, foi até o box 61, local onde a vítima trabalhava e era dono, falou com Jadson e, em seguida, atirou. Logo depois, saiu correndo e fugiu na moto.
O empresário morreu ainda no local.
Conforme a Polícia Civil, o executor do crime foi identificado como Edresson Fábio Vieira Souza, 28 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada após representação da autoridade policial. Ele está foragido.
Bandido foi autor de duplo homicídio
Além do mandado de prisão pela morte de Jadson, Edresson também responde pelo homicídio de Giovana Martins de Sousa, 15 anos, e Genival Ferreira de Souza, 40 anos, ocorrido no dia 1º de fevereiro de 2021.
As vítimas foram surpreendidas no interior do estabelecimento comercial “LM”, no bairro Conjunto São José 1. Dois homens armados efetuaram diversos disparos contra as vítimas.
Conforme a investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dias antes de sua morte, Genival foi ameaçado por criminosos para que encerrasse as atividades de jogo do bicho na região, uma vez, que uma facção criminosa passaria a comandar todos os jogos de apostas no município.
Os autores foram identificados como Lucas Soares Dias e Edresson Fabio. Lucas foi preso em agosto passado, em Goiânia.
O delegado João Paulo Praisner, da DHPP, reforça que Edresson Fábio é de extrema periculosidade e quem possuir alguma informação sobre a sua localização pode entrar em contato pelos telefones (66) 99994-5623, (66) 99911-3598 ou 197. A identidade tem sigilo assegurado.
Ainda de acordo com o delegado da DHPP, quem der abrigo ao criminoso poderá responder pelo delito de favorecimento pessoal, cuja pena pode chegar a seis meses de detenção.
REPÓRTER MT