Lula falou há pouco, durante um encontro com parlamentares do PSol no Rio de Janeiro, sobre o relógio Piaget que usou num evento no sábado e gerou críticas de bolsonaristas, pelo suposto valor de R$ 80 mil. Disse ter ganhado o relógio quando era presidente e fez piada.
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“O Stuckert quer que eu sempre tire foto dos quatro dedos e ninguém presta atenção no meu relógio, só nos quatro dedos, agora prestaram atenção em outra coisa”, brincou, referindo-se a Ricardo Stuckert, seu fotógrafo desde a época de presidente.
Segundo Lula, ele encontrou o relógio em meio ao seu acervo de quando foi presidente, onde estão milhares de presentes que ganhou durante os dois mandatos, entre eles diversos relógios.
“Escolhi o que mais gostei. Mas o relógio estava parado, levei numa loja e disseram que para consertar seriam R$ 2.500. Não paguei, achei caro. Depois, deram corda nele e voltou a funcionar”.
Segundo o ex-presidente, na loja em que recebeu o orçamento de R$ 2.500, teria sido informado de que o relógio custaria R$ 15 mil.
“Agora disseram que vale R$ 100 mil. Ótimo, já paga metade da campanha”, brincou.
A legislação permite que uma alta autoridade do governo federal aceite presentes em duas situações, segundo uma resolução da Casa Civil de 2000. A primeira é quando o presente é dado em razão de parentesco ou amizade, desde que quem dá o presente arque com seu custo. A segunda é quando o presente é dado por autoridades estrangeiras, em funções diplomáticas ou em troca de presentes.
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