Isadora Alves de Faria, 30 anos, que confessou ter matado as duas filhas, Maria Alice, 6 anos, e Lavínia, 10, dentro de casa na manhã desta terça-feira (27) no Setor Samambaia, em Edéia, (120 km da Capital), revelou que envenenou e afogou as meninas antes de dar facada no peito.
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A acusada fugiu após cometer o crime e foi encontrada à noite numa região de mata nas proximidades de casa, onde ficou horas escondida. Ao ser presa, Isadora confessou o crime e disse que tentou se matar. Ela estava com os pulsos cortados e disse ter tomado chumbinho.
Devido aos sinais de tentativa de suicídio, a assassina precisou ser internada e não corre risco de morte. A prisão em flagrante foi feita e ela está escoltada em um hospital da cidade, até receber alta.
De acordo com o delegado Daniel Moura, responsável pelas investigações, na cena do crime havia indícios de que Isadora tenha matado as filhas exatamente como relatou.
“Havia um frasco de veneno para rato aberto e outro fechado, uma caixa d’água cheia com uma extensão [elétrica] ligada dentro, como se pretendesse eletrocutar”, relatou o delegado.
O pai das meninas, que foi quem encontrou os corpos, contou que na noite anterior ao crime ele e Isadora brigaram e ela ameaçou tirar a própria vida e matar as filhas. Relatou ainda que o relacionamento dos dois estava conturbado e que ela precisava fazer tratamento psiquiátrico porque não estava bem.
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