Mato Grosso se destaca negativamente no cenário nacional da chikungunya em 2025. O estado não apenas lidera o número de casos prováveis da doença, como também concentra todas as mortes registradas no Brasil até o momento, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
Três óbitos foram confirmados nos municípios de Cláudia, Jaciara e Dom Aquino, e outras duas mortes estão sob investigação. O número de casos prováveis de chikungunya em Mato Grosso já atingiu a marca de 4.081.
A situação se agrava com a alta incidência de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O estado registrou 6.556 casos prováveis de dengue, com quatro óbitos em investigação, e 435 casos de zika.
Diante da gravidade da situação, a Prefeitura de Cuiabá decretou estado de emergência na saúde pública, válido por 60 dias. A medida visa intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti e conter a propagação das doenças.
O Ministério da Saúde informou que há nove óbitos em investigação em outros estados do país, incluindo Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.
A chikungunya se manifesta por meio de sintomas como febre, dores intensas nas articulações, edema, dor nas costas, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, náuseas, vômitos, dor de garganta, calafrios e diarreia.
O Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika. A população é orientada a eliminar focos de água parada, utilizar repelente e buscar atendimento médico em caso de suspeita das doenças.
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