Os desafios para o milho no curto prazo e as perspectivas políticas para o agro marcam a Abertura Nacional da Colheita do Milho Segunda Safra nesta quarta-feira (12) no município de Cláudia, em Mato Grosso. O evento marca oficialmente a colheita do cereal no país.
A abertura será realizada na Fazenda Jaqueline, do produtor mato-grossense Zilto Donadello. O evento integra a programação do Projeto Mais Milho, realizado pelo Canal Rural em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
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O projeto está em sua sétima temporada e, de acordo com o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, em setembro se inicia uma nova temporada acompanhando a cultura desde a sua primeira safra.
“Quando começamos esse projeto estávamos como hoje. Só que na época o milho não valia muita coisa e haviam dificuldades. E, depois na próxima safra a coisa já melhorou. O Mais Milho é para mais produtividade, mais rentabilidade, mais eficiência do produtor”.
Anfitriões do evento, proprietários da Fazenda Jaqueline, os produtores Zilto e Jaqueline Donadello destacaram ser uma grande satisfação receber na propriedade o evento de abertura da colheita de milho e mostrar a importância do cereal, que é o grão mais consumido no Brasil.
Importância para o Brasil e Mato Grosso
Em Mato Grosso as projeções apontam uma produção recorde de 50,15 milhões de toneladas de milho, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em produtividade são estimadas média de 112 sacas por hectare. Em alguns municípios, inclusive, como Nova Mutum e Sorriso, já é possível ver cereal à céu aberto por falta de espaço nos armazéns.
“Mato Grosso produzir 40% do milho brasileiro não é para qualquer um. A importância de termos esse projeto é para impulsionar a cultura, discutir e tentar vencer os gargalos da atividade”, frisou o presidente da Abramilho, Otávio Canesin.
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Para o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, é um orgulho falar de Mato Grosso e da dedicação do produtor rural, em especial no curto prazo com o milho.
“O produtor é um vencedor. Temos problemas, mas estamos buscando meios para solucionar, como armazenagem e preço. Hoje ocupamos 60% da área destinada para a agricultura em Mato Grosso com o milho e podemos chegar a 80%”.
O milho, conforme o presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore, é motivo de orgulho para Mato Grosso.
“Ele veio para compor a renda e ajudar nos custos e hoje se tornou fundamental e ultrapassou a soja. Mas, temos hoje muita preocupação com a viabilidade da próxima safra. Talvez o momento para a próxima safra seja de cautela. Não existe viabilidade sem rentabilidade”.
CANAL RURAL MT