O Ministério Público Federal (MPF) investiga o episódio em que um avião da Azul sofreu pane elétrica no Aeroporto Marechal Rondon, em novembro passado. À época, a aeronave precisou ser evacuada às pressas e uma passageira quebrou a perna ao pular da saída de emergência. Uma mulher grávida também ficou ferida.
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Em publicação desta terça-feira (13), a procuradora Denise Slhessarenko determinou abertura de inquérito em face da Azul Linhas Aéreas e da Centro-Oeste Airports (COA).
Segundo a portaria, até o momento, os indícios são de que houve defeito na prestação de serviço de transporte aéreo pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A, “sendo necessário esclarecer que se trata de evento isolado ou associado à falha no estabelecimento e fiscalização das condições mínimas de operação”.
O MPF também aponta falha na resposta à emergência por parte da concessionária que administra o Aeroporto Marechal Rondon, a COA, de acordo com os relatos de demora para que fossem providenciados os primeiros socorros aos passageiros.
Conforme o apurado pelo HNT na época do acidente, os passageiros feridos ficaram no chão da pista de pouso aguardando o socorro por mais de 30 minutos.
Na ocasião, o avião teria “travado” pouco antes de levantar voo. Passageiros relataram que os comissários de bordo gritavam que a aerovane iria explodir. Em seguida, o avião deu uma freada brusca e os próprios passageiros começaram a abrir as saídas de emergência. Relatório do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) apontou que não houve ordem dos comandantes para a evacuação da aeronave.
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