O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP-MT), criticou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pela falta de agilidade com obras em Mato Grosso. Na visão do parlamentar, faltou articulação do ministro para conseguir viabilizar as construções.
“Acho que faltou um pouco mais de articulação política do Ministério de Infraestrutura. Não faltou apoio da bancada, em todos os aspectos. Inclusive, no primeiro ano colocamos recursos federais, de emendas de bancada, que acabaram não sendo aplicados porque não se concluíram os projetos. Vamos ver se a partir de agora essas coisas vão andar com mais rapidez”, avaliou o deputado.
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Neri ainda destacou diversas obras importantes para Mato Grosso, que auxiliam no escoamento da produção agrícola estadual, e que acabaram “abandonadas” nos últimos anos, como as BR-242, 158 e, ainda, a 174, que o governador Mauro Mendes (DEM) pretendia estadualizar para fazer o asfaltamento e, até o momento, o governo federal não tomou uma decisão e nem promoveu as obras necessárias.
O deputado citou que não há garantias nem mesmo sobre as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que deveria ter as obras iniciadas em setembro passado, mas ponderou que o governo federal tem sinalizado que poderá desenrolar algumas das obras a partir de março.
Outra pontuação do parlamentar foi que Mato Grosso deveria receber um tratamento diferenciado, no mínimo com mais celeridade, visto que o Estado foi importante para a eleição e a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
“Nós, da bancada, fizemos o dever de casa e o governador Mauro Mendes também. Infelizmente, não foram só algumas obras de infraestrutura. Praticamente nada andou, no ponto de vista do governo federal, com todo respeito ao Tarcísio”, completou.
A reclamação da bancada federal mato-grossense contra o ministro da Infraestrutura não é uma novidade, porém. Em meados de 2021, os parlamentares pressionaram o governo federal para uma decisão quanto ao contrato de concessão da BR-163 no Estado com a Rota do Oeste, em razão da falta de cumprimento do acordo, que previa a duplicação das pistas.
Outra pressão da bancada também foi pelas obras de asfaltamento da BR-158, considerada a principal via de escoamento do Estado.
Por: Conexão Poder
