Marcos Vinícius Alves Araújo disse que haveria outra pessoa no avião, mas polícia não acredita nessa versão
Marcos Vinicius Alves Araújo, 29 anos, apontado como o piloto do avião de pequeno porte que caiu em Brasnorte com cerca de 350 quilos de cocaína, foi preso nesta quinta-feira (9). O acusado, que é natural do estado de Goiás, mas mora em Cuiabá, disse que receberia R$ 50 mil para fazer o transporte da droga.Playvolume00:08/01:00TruvidLeia mais
Conforme o boletim de ocorrência, em diligências realizadas após a grande apreensão de entorpecente e do avião, a equipe da Polícia Militar estava em rondas quando foi acionada por populares, informando que na região do Rio Cravari, em Brasnorte, havia um homem suspeito pedindo carona para se deslocar até a rodovia. A equipe se dirigiu até o local indicado e, após abordar vários veículos, conseguiu localizar o suspeito a bordo de uma carreta, que seguia sentido a Campo Novo do Parecis.
Com ele, foi encontrada uma mochila com roupas, água, mantimentos e uma quantia de aproximadamente 300 gramas de maconha. O suspeito confessou ser o co-piloto da aeronave. Ele disse que receberia R$ 50 mil para fazer o transporte da droga e levaria o entorpecente para o estado de Goiás.
A respeito do trajeto, Marcos disse que seguiria para Goiânia sem fazer nenhuma parada e que, ao se aproximar da cidade de Tangará da Serra, o piloto mudou a rota sentido Brasnorte. Neste trajeto, foram abatidos e caíram numa região de mata e fugiram seguindo sentidos contrários. O acusado disse ainda que não sabe do paradeiro do piloto.
Ainda com hematomas ocasionados pela queda da aeronave, o suspeito teve que ser encaminhado à uma unidade médica, onde foi submetido a exames, que constatou que o homem sofreu apenas escoriações, sem fraturas graves. O acusado é reincidente por tráfico internacional de drogas.
Diante dos fatos, o suspeito foi preso e encaminhado a delegacia de Polícia Civil para as devidas providências. Sobre a versão do acusado, a polícia não acredita que na aeronave havia uma segunda pessoa. O caso segue sendo investigado.
Fonte: FolhaMax–LETICIA KATHUCIA