O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, autorizou, nesta sexta-feira (3), o uso da Força Nacional de Segurança Pública nas ações de combate aos incêndios florestais e às queimadas em Mato Grosso (MT) no âmbito da operação Guardiões do Bioma.
Desde julho, a operação combateu mais de cinco mil incêndios florestais e foram realizadas mais de mil ações preventivas de casos relacionados a queimadas e outros crimes ambientais, em 11 estados dos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal.
Até o momento, foram empregados mais de quatro mil profissionais do Corpo de Bombeiros Militares, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
Os incêndios em duas áreas da região já duram cerca de duas semanas.
Mais de 40 mil hectares de vegetação já foram destruídos pelo fogo em Cáceres (MT), na fronteira entre Brasil e Bolívia, e 9 mil na região da Rodovia Transpantaneira, que liga os municípios de Poconé a Porto Jofre, no Pantanal Mato-grossense.
Uma pista de pouso foi improvisada próximo ao local dos incêndios. A fonte d’água para encher os 1.800 litros de cada aeronave vem do Rio Pixaim.
Além dos aviões que estão lançando água sobre locais com maior incidência de fogo, 68 bombeiros militares e civis e 19 brigadistas estão trabalhando na operação de combate.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, desde o início, foi realizado o alijamento de mais de 261 mil litros d’água em locais estratégicos para diminuir a velocidade das chamas que se espalham.
A dificuldade de acesso e as distâncias são alguns dos fatores que desafiam as forças-tarefas de combate ao fogo na região de fronteira.
Fonte: FolhaMax