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terça-feira, 5, novembro, 2024
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ANTT altera tarifas de pedágio da BR-163

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Agência Nacional de Transportes Terrestres publicou, através da Deliberação Nº 256, a aprovação da 5ª Revisão Ordinária, a 8ª Revisão Extraordinária e o reajuste da Tarifa Básica de Pedágio – TBP do contrato de concessão da BR-163/MT, explorado pela Concessionária Rota do Oeste S/A – CRO. Os novos valores entram em vigor a partir de hoje (12). 

Em virtude de procedimento arbitral, não houve descontos tarifários relacionados aos eventos e pleitos discutidos na arbitragem. Além de eventos considerados na revisão, foi aplicado o Índice de Reajustamento Tarifário (IRT), de 1,55123, sobre a TBP, que representa percentual positivo de 2,31%, correspondente a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período.

O efeito da publicação altera a TBP, após arredondamento, nas praças de pedágio P1, em Itiquira/MT; P2, em Rondonópolis/MT; P3, em Campo Verde/Santo Antônio de Leverger/MT; P4, em Cuiabá/Santo Antônio de Leverger/MT; P5, em Arcorizal/MT; P6, em Diamantino/MT; P7, em Nova Mutum/MT; P8, em Lucas do Rio Verde/MT; e P9, em Sorriso/MT.

Confira na galeria de imagens a tabela de tarifas atualizada.

Revisões e reajustes

A ANTT, por força de lei, realiza anualmente o reajuste e a revisão das tarifas de pedágio das rodovias federais concedidas. Essas alterações tarifárias são aplicadas no aniversário do início da cobrança de pedágio.

As alterações de tarifa da concessionária são calculadas a partir da combinação de três itens previstos em contrato:

Reajuste: tem por intuito a correção monetária dos valores da tarifa e leva em consideração a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Acontece uma vez ao ano, sempre no aniversário do início da cobrança de pedágio.

Por: Portal Sorriso e Assessoria ANTT

MPC investiga contrato de dedetização em secretaria de MT

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O Ministério Público de Contas de Mato Grosso instaurou um procedimento apuratório preliminar para investigar suspeita de irregularidade num pregão eletrônico da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) que foi adjudicado em favor da empresa W. K. F Dedetizadora Eireli (Dedetizadora Favorita) pelo valor de R$ 168,5 mil. A portaria é assinada pelo procurador-geral de Contas Adjunto, William de Almeida Brito Júnior.

A denúncia que chegou ao órgão atuante na fiscalização orçamentária e no controle externo junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) aponta que a empresa não teria apresentado atestados de viabilidade técnica compatíveis em quantidade exigida no edital da licitação. O instrumento convocatório teria exigido capacidade de mais de 3 milhões de m², para o lote 06, vencido pela Dedetizadora Favorita.

O pregão eletrônico 009/2021 lançado pela Seplag teve como objeto o “registro de preços para futura e eventual contratação de empresa especializada na prestação dos serviços de desinsetização e dedetização, descupinização e desratização com fornecimento de mão de obra, todos os materiais, equipamentos e ferramentas necessários, a serem executados nos Órgãos/Entidades do Poder Executivo Estadual, conforme especificações e condições técnicas constantes neste Edital e em seus anexos”.

A sessão de abertura das propostas foi realizada no dia 19 de maio deste ano, ocasião em que foram declaradas habilitadas as empresas J. B. Silva –ME e W. K. F Detetizadora Eireli, por terem atendido as exigências contidas no edital. Conforme informações disponíveis no portal do governo de Mato Grosso, o resultado “foi adjudicado em sessão somente o lote 06, diante da competitividade ocorrida nos lotes, a ausência de recurso administrativo e os valores ofertados ficarem abaixo do estimado pela administração”.

Consta ainda que em razão da apresentação de recurso para os lotes 01 a 12, exceto 06, os mesmos não foram adjudicados, permanecendo somente habilitados, conforme determina o Decreto 840/2017, cabendo à autoridade competente para julgamento dos recursos, a possível adjudicação e homologação. O lote 6 foi adjudicado a favor da Detetizadora Favorita que apresentou proposta de preços de R$ 168,5 mil para atender os seguintes municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Jangada, Nova Brasilândia, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Nobres, Rosário Oeste, Planalto da Serra, Chapada dos Guimarães, Barão do Melgaço e Poconé.

Ela foi escolhida para prestar serviço de dedetização, desratização, descupinização em áreas internas e externas e esquadrias (face interna e externa), com emprego de mão-de-obra qualificada, fornecimento de material, ferramentas, utensílios e equipamentos. Pela proposta, deveria realizar 4 aplicações anuais.

A fórmula de cálculo dos espaços a serem detetizados é o metro quadrado, totalizando 3.371.714. “Considerando que chegou ao conhecimento do Ministério Público de Contas de que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão adjudicou, de forma indevida, o Lote 06, do Pregão Eletrônico Nº 009/2021/SEPLAG, à empresa W.K.F. Detetizadora EIRELI, inscrita resolve, instaurar,  o Procedimento Apuratório  Preliminar a fim de apurar eventual irregularidade da adjudicação, pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, do Lote 06, do Pregão Eletrônico Nº 009/2021/SEPLAG, à empresa W.K.F. Detetizadora Eireli, inscrita no CPNJ 13.255.330/0001-70. Após a adoção das medidas cabíveis, determino que os autos retornem conclusos ao meu gabinete”, diz a portaria assinada por William de Almeida no dia 21 de junho.

Por: Folha Max

TJ revela que empresário tentou se entregar e “falar tudo”, mas delação foi rejeitada em MT (Deputado e ex-governador envolvidos)

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Enquanto esteve foragido da Justiça pelo período de 70 dias, o empresário Éder Augusto Pinheiro, dono do Grupo Verde Transportes e investigado na Operação Rota Final, tentou por meio de seus advogados se apresentar perante o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) para ser ouvido, mas não teria havido interesse por parte dos responsáveis pelas investigações. Essa informação consta num acórdão da Turma de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) publicado no último dia 5. 

Sob relatoria do desembargador Marcos Machado, responsável por decretar a preventiva de Éder Pinheiro na segunda quinzena de maio deste ano para ser cumprida na 3ª fase da operação, o recurso interno foi julgado no dia 15 de julho. O placar ficou em 4 votos a 3 pela manutenção do decreto prisional.

O próprio Marcos Machado observou que, de fato, houve tratativas entre o advogado Ricardo Monteiro, defensor de Pinheiro, e membros do Gaeco, inclusive, com definição do dia 8 de julho como a data em que o empresário se apresentaria para ser ouvido no Gaeco, às 8h.Co ntudo, na prática isso não se concretizou.

Tanto é que o empresário só veio a se apresentar na manhã do dia 25 de julho, num domingo, na sede da Polícia de Capturas (Polinter). O desembargador Orlando de Almeida Perri criticou duramente a postura dos membros do Gaeco e classificou como um “absurdo” a recusa em ouvir o investigado por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude à licitação, falsidade ideológica e fraude a credores.

 “O doutor Ricardo Monteiro relatou-me ontem que tenta há tempos apresentar seu cliente para ser ouvido, porque quer e deseja dar a sua versão dos fatos. E pelo que me reclamou, o delegado do Gaeco recusa-se a interrogá-lo. Como que se recusa a interrogá-lo? Por quê? É verdade que o interrogatório é o último ato da persecução penal, seja na fase administrativa, seja na judicial, mas se o agravante reclama que quer ser ouvido, quer se apresentar e dar a sua versão aos fatos, está abrindo mão do direito de falar por último”, revelou Orlando Perri em trecho de seu voto durante o julgamento realizado em 15 de julho.

Naquele julgamento, o relator Marcos Machado negou revogar a prisão, mas fixou prazo de 5 dias para que o Ministério Público apresentasse denúncia contra o empresário, pois a investigação já tinha sido encerrada desde maio. Segundo o relatório do desembargador, o representante do Ministério Público que atua no Núcleo Criminal, ao se manifestar nos autos, argumentou que se tratava uma investigação complexa, com mais de 50 volumes, 200 laudas cada envolvendo dezenas de agentes, duas dezenas de pessoas investigadas, mas que estava na fase de formalização da denúncia, “por isso, a justificativa de não ser conveniente, pertinente a apresentação condicionada”.

Marcos Machado observou ainda que pelas ponderações da defesa de Éder Pinheiro a condicionante era de que ele se entregaria e prestaria depoimento, mas desde que a preventiva fosse revogada, para que ele pudesse cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Nesse contexto, os membros do Gaeco se opuseram, pois defendiam a manutenção da prisão do investigado por causa de da continuidade delitiva.

Ou seja, mesmo depois de ter sido alvo da 1ª fase da Operação Rota Final, em abril de 2018, teria continuado a praticar crimes para dificultar a investigação, principalmente em relação ao patrimônio de suas empresas que estariam sendo transferidas para nomes de laranjas, incluindo a esposa. No julgamento, Orlando Perri concordou com o relator para fixar prazo para que o Ministério Público apresentasse a denúncia criminal contra o investigado.

“Se o Ministério Público não propor ação penal dentro do prazo de cinco dias, deve-se mesmo levantar todas as medidas cautelares, inclusive o sequestro, porque não pode ficar ao alvedrio do Ministério Público escolher o momento para a propositura da ação penal quando há prisão cautelar decretada, ainda que não cumprida”, enfatizou Perri, ao acrecescentar que “de se ver ainda que existem constrições, há pessoas que estão com tornozeleira eletrônica, com seus bens sequestrados, e não podem movimentar suas empresas, o que implica exigir celeridade na promoção da ação penal. Diante do exposto, adiro inteiramente ao voto do desembargador Marcos Machado neste ponto, para que seja estabelecido um prazo para o Ministério Público propor a ação penal, sob pena de levantamento até do sequestro, pois como bem lembrou o desembargador Pedro Sakamoto, o Código de Processo Penal fixa o prazo de 60 dias para o ajuizamento da ação penal. É como voto”.

No dia 20 de julho, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Éder Pinheiro e outras pessoas, dentre elas o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) e o ex-governador Silval Barbosa. Os crimes imputados a eles são organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, impedimento e perturbação à licitação, afastamento de licitantes, e crime contra a economia popular.

O MPE requereu que, ao final do processo, seja fixado um valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração no valor de R$ 86,6 milhões e perda do cargo, função pública e mandato eletivo eventualmente ocupado pelos denunciados, o que inclui Dilmar Dal Bosco. Éder Pinheiro é acusado de chefiar uma organização criminosa cheia de tentáculos nos campos político e empresarial que tentou fraudar a licitação do transporte público intermunicipal, que é dividida em vários lotes somando R$ 11,25 bilhões, disputados por diversas empresas interessadas no lucrativo e bilionário negócio.

Por: Folha Max / WELINGTON SABINO

Na fila do osso, idoso clama a Deus para conseguir emprego

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Foto: Luiz Leite/Gazeta Digital (GD)

Uma vez por semana o idoso João Barros de Oliveira, 77, pega doações de ossos na casa de carne do bairro CPA 2. Nesta quinta-feira (12), ele quase ficou sem o alimento, pois a distribuição já havia sido feita quando chegou. Há anos o aposentado deixou o Pará em busca de melhor condição de vida em Cuiabá, mas os dias têm sido difíceis.

Com a esposa doente e outras 3 pessoas morando na casa, a aposentadoria mal dá para a alimentação. Há 5 anos ele está sem emprego e vez ou outra consegue um trabalho temporário como servente de pedreiro, carregador, capina de quintais para complementar a renda. “Quem me dera ter um trabalho, é o que eu mais quero. Já pedi pelo amor de Deus para conseguir um, mas não consigo”, afirma o idoso.

A idade atrapalha na busca por uma ocupação, mas o idoso não se abate. “Não importa a idade, o que conta é a disposição e eu tenho”. O último trabalho foi de ajudante de jardinagem.  “O jardineiro que eu ajudava morreu de covid, depois não consegui mais nada. É muito difícil. O que eu mais queria era um trabalho. A gente paga aluguel, minha mulher é doente. O dinheiro não dá”, conta.

Vestido com roupas doadas, o idoso saiu do bairro Doutor Fábio 2, enfrentou dois ônibus para chegar ao local de doações. No fim da manhã, ele esperava solitário pelo donativo que garante uma refeição da família. “Eu cheguei atrasado, mas disseram que vão arrumar alguma coisa para mim. Estou esperando”, conta encostado na parede sob o sol quente.

O idoso conta que sempre trabalhou na roça,  a esposa adoeceu e ele se mudou do Pará para Cuiabá. Uma filha morava aqui, mas se mudou posteriormente. Ele e a família permaneceram na Capital por conta dos tratamentos de saúde realizados pela família.

Ele fez cadastro para receber casa popular, mas nunca foi contemplado. “A doação ajuda muito. Graças a Deus, mas o que eu queria era um trabalho”, relata.

As doações no local ocorriam as segundas, quartas e sextas, porém a demanda aumentou muito e não havia donativos para todos. Para evitar que as pessoas fossem embora sem nada, agora as doações ocorrem as segundas e quintas.

Caso alguém precise de mão de obra para serviços gerais, servente ou qualquer outro trabalho, o contato de João Barros é (65) 9 9332 1248.

Por: Jessica Bachega/Gazeta Digital (GD)

TJMT determina novo júri a um dos condenados pela “Chacina de Matupá”

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Chacina de Matupá, em Mato Grosso — Foto: Reprodução/TVCA

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso anulou a condenação de Luiz Alberto Donin no crime que ficou conhecido como “Chacina de Matupá” e determinou que ele vá a júri popular novamente. O crime chocou o estado à época porque três ladrões queimados vivos em praça pública em 1990 na cidade de Matupá.

Os desembargadores Orlando Perri e Paulo da Cunha entenderam que não houve provas suficientes para condenar o réu. A decisão é de terça-feira (10) e atendeu a um embargo de declaração da defesa.

Donin foi sentenciado a 5 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto pelos triplo homicídio, em julgamento ocorrido em outubro de 2011.

“Em análise dos autos, eu verifiquei que as provas são muito frágeis e podem, em razão disso, ser consideradas contrárias às provas dos autos existentes que entendeu o Conselho de Sentença para afirmar a condenação”, disse Perri durante a sessão.

O desembargador argumentou que uma das testemunhas que disse durante as investigações que Donin era um dos presentes à chacina foi a um cartório no dia seguinte a essa declaração e reconheceu que não viu o acusado na cena do crime. E que, ao ser ouvida pelos jurados, essa mulher disse que não se lembrava de nada.

Chacina de Matupá, em Mato Grosso — Foto: Reprodução/TVCA

Perri teve o voto acompanhado pelo desembargador Paulo da Cunha, que por sua vez disse que o processo relacionado à Chacina de Matupá, contém erros.

“Embora eu já tenha lido esse processo, no julgamento anterior, do qual eu pedi vista também, e também não vi elementos. Esse processo, infelizmente, é recheado de irregularidades. Recheado. Pelo tempo que se passou etc, circunstâncias que vêm ao caso. E que também naquela ocasião, eu havia dado uma decisão nesse sentido, de remeter a novo julgamento”, disse.

A chacina

O crime ocorreu em Matupá, a 696 quilômetros de Cuiabá, em 23 de novembro de 1990. Ivacir Garcia dos Santos, 31 anos, Arci Garcia dos Santos, 28 anos, e Osvaldo José Bachinan, 32 anos, foram espancados e depois queimados vivos após tentativa de roubo e cárcere privado. O linchamento foi filmado.

Os três invadiram a casa de uma família tradicional do município com o intuito de roubar joias e ouro, e mantiveram duas mulheres – uma delas grávida – e quatro crianças reféns por mais de 15 horas. Após se entregaram à polícia com a garantia de que não seriam agredidos, eles foram linchados quando deixaram a residência.

No total, 17 réus foram a júri popular pela chacina. Além de Donin, também foi condenado Valdemir Pereira Bueno.

Fonte: G1 MT

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Sorriso: Ministério Público investiga possível preço abusivo do gás de cozinha

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Após a veiculação de reiteradas notícias pela imprensa de Sorriso (420 km de Cuiabá) acerca da elevação abusiva do preço gás liquefeito de petróleo (GLP), ocorrida durante a pandemia do Novo Coronavírus, a 3ª Promotoria de Justiça Cível da comarca está investigando o preço do gás de cozinha na cidade. Para isso, solicitou ao Procon Municipal que elabore, com urgência, cronograma de fiscalização das revendedoras de gás de cozinha localizadas na cidade, visando aferir a possível prática de fixação/aumento abusivo de preço do produto.

Requisitou também que o Procon encaminhe cópia de eventuais reclamações formuladas pelos consumidores de Sorriso quanto ao preço do gás, nos últimos 18 meses, bem como que realize campanha informativa e educativa aos consumidores locais sobre como pode proceder nestes casos.  

As providências citadas acima constam no inquérito civil instaurado pelo promotor de Justiça Márcio Florestan Berestinas, para apurar a possível prática de fixação ou majoração abusiva de lucros com relação ao preço de comercialização do gás de cozinha em Sorriso. O Ministério Público pretende ainda adotar as medidas legais necessárias para prevenir e coibir essas práticas, além de responsabilizar na esfera cível os envolvidos.  

Entre outras medidas adotadas pela Promotoria estão a solicitação de apoio técnico ao Centro de Apoio Operacional do MPMT para elaboração de estudo da composição do preço do gás de cozinha praticado pelas distribuidoras localizadas no Estado de Mato Grosso e revendedoras existentes em Sorriso; solicitação à Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que forneça informações sobre as distribuidoras de gás no Estado; e realização de diligências para obter informações sobre o preço do gás na cidade, com elaboração de tabela comparativa de valores.

Para iniciar a investigação, Márcio Florestan Berestinas considerou que, em março de 2021, as alíquotas do PIS e da Cofins foram zeradas pelo governo federal para botijões de gás de cozinha com até 13 quilos, e levantou no site da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) os preços médios praticados em cada estado do país.  

Conforme a portaria de instauração de inquérito civil, “o aumento arbitrário do lucro e a imposição de preços excessivos configuram, independente de culpa, infrações à ordem econômica”. O Ministério Público considerou ainda que a Constituição Federal estabelece como um dos princípios regentes da ordem econômica a defesa do consumidor; que preceitua que a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros; e que a fixação e a majoração abusiva do preço do gás de cozinha impacta de forma muito significativa a população economicamente hipossuficiente, com efeitos ainda mais danosos em tempos de pandemia.

Por: Olhar Direto

Maior projeto ferroviário do País, Ferrogrão é alvo de disputa bilionária

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A viabilidade do maior projeto de infraestrutura de transportes do país encara, há anos, o desafio de transpor uma série de impactos socioambientais. A ferrovia Ferrogrão, que promete reorganizar o mapa nacional do transporte de cargas, precisa comprovar que sua viabilidade não significaria a redução de florestas protegidas no meio da Amazônia e a invasão de terras indígenas. Mas os desafios não acabam por aí.

A abertura de uma nova rota de escoamento do agronegócio tem mexido, e muito, com a concorrência do setor logístico. É uma briga de gigantes. Nos últimos quatro meses, a reportagem do Estadão ouviu dezenas de consultores da área de transportes, agentes da cúpula do Ministério da Infraestrutura, fabricantes do setor ferroviário, associações, produtores rurais e as próprias concessionárias de ferrovias.

Os relatos dão conta da forte disputa que envolve hoje a consolidação logística do Centro-Oeste, maior polo de produção de grãos do País. De um lado estão aqueles que defendem a realização do leilão planejado pelo governo. De outro, estão nomes que já atuam na região e que enxergam na Ferrogrão um concorrente que pode colocar planos futuros em xeque. É o caso da Rumo, empresa logística do Grupo Cosan.

A oposição da companhia ao empreendimento tem uma razão clara: a abertura de concorrência para os trilhos que a Rumo já administra nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, jogando o preço do frete para baixo e consolidando a saída dos grãos pela Região Norte do País.

Com seus 933 km, a Ferrogrão vai ligar Sinop (MT), centro nacional da produção de soja e milho, às margens do Rio Tapajós, em Itaituba (PA). Ali, a produção que chegaria aos trens de carga seria despejada em barcaças, seguindo por uma hidrovia que acessa o Rio Amazonas e, desse ponto em diante, para qualquer lugar do planeta.

Outras gigantes ferroviárias e investidores de logística, como a VLI, da mineradora Vale, e o fundo Pátria, dono da Hidrovias do Brasil, têm interesse na Ferrogrão. O que está sobre a mesa é um jogo logístico bilionário.

Em março de 2019, a Rumo desbancou a VLI e venceu o leilão da parte sul da Ferrovia Norte-Sul, com um lance de R$ 2,7 bilhões. A VLI era vista como a mais forte do páreo, porque já era dona do trecho norte da ferrovia – Porto Nacional (TO) a Açailândia (MA). Além disso, no fim de 2020, a Rumo renovou, por 30 anos, a concessão da Malha Paulista, que corta o Estado de São Paulo, até o Porto de Santos.

A empresa se comprometeu a injetar mais de R$ 6 bilhões na rede. Há ainda uma terceira malha nas mãos da Rumo, a Ferronorte, entre São Paulo e Rondonópolis (MT). Com essa estrutura, a Rumo passou a ter o monopólio ferroviário do transporte de grãos mato-grossense.

Resistência

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, já recebeu diversos pedidos para que fosse assinada uma autorização que liberasse a ampliação da Ferronorte, saindo de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde – ambas em Mato Grosso.

Isso significa estar ao lado de Sinop, onde começa a Ferrogrão. Na prática, a Rumo quer se antecipar e espera que o governo libere a construção de uma nova malha de 600 km, sem submeter esse trecho a eventuais rivais. Como o governo federal resistiu à ideia, a empresa recorreu ao governo de Mato Grosso e conseguiu autorização do Estado para tocar a obra.

Hoje, novas ferrovias só podem ser construídas no País por meio de concessões. Um projeto de lei no Congresso pretende permitir autorizações simples de obras. Com o avanço da liberação de obras por Mato Grosso, o governo federal redobrou sua pressão para que o tema caminhe no parlamento.

Questionada sobre o tema, a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) disse que “apoia iniciativas e projetos que ajudem a promover a expansão da malha ferroviária do País e o necessário crescimento da participação do modal na matriz de transporte de cargas brasileira”.

Estadão perguntou à Rumo a respeito da concorrência que a Ferrogrão poderia trazer para suas operações. A companhia declarou que, “como maior concessionária de ferrovias do Brasil, a Rumo acompanha com toda a atenção os demais projetos (…) – sem que haja no momento nenhuma definição quanto a eventuais participações”. Sobre seus projetos, declarou que “vem estudando e discutindo investimentos atrelados à renovação antecipada da concessão da Malha Sul e à extensão da Ferronorte”.

Fonte: Época Negócios

Sorriso – Diogo Kriguer solicita mutirão de atendimentos odontológicos nas Escolas e Cemeis

Levar atendimento odontológico às Escolas Municipais e Centros Municipal de Educação Infantil (Cemeis) é o que pretende o vereador Diogo Kriguer (PSDB) ao apresentar a Indicação nº 793/21. Segundo o parlamentar, um mutirão da odontologia nas unidades educacionais levará diversos tipos de atendimentos preventivos e promoverá o bem-estar dos alunos.

“O tratamento odontológico é muito importante para a saúde das pessoas e, principalmente, das crianças, pois as infecções na boca podem atingir outros órgãos e levar a grandes complicações. Sugerimos um mutirão que leve palestras sobre higiene bucal e cuidados com alimentação, distribuição de escovas dentárias, escovação supervisionada e, até mesmo, a realização de procedimentos curativos na própria escola, durante o período de aula”, explica.

A propositura foi encaminhada ao prefeito Ari Lafin, com cópia à Secretaria Municipal de Educação e Cultura e à Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento.

Fonte: Assessoria da Câmara

Em homenagem a empresário e piloto agrícola, Câmara de Sorriso aprova projeto que denomina o hangar do Ciopaer

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A Câmara de Sorriso aprovou por unanimidade e em única votação o Projeto de Lei 86/2021, de autoria do vereador Fredison Dias (Patriota), que denomina o hangar do Ciopar localizado no Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin. A matéria foi subscrita pelos demais vereadores.

A sanção executiva dará ao local o nome de Pedro Paulo Formehl.

O homenageado, pioneiro na aviação agrícola em Sorriso, faleceu no dia 17 de fevereiro de 2017, quando o avião em que ele pilotava perdeu o controle e caiu numa área de mata no estado do Acre.

A denominação do hangar é um reconhecimento ao trabalho em prol da sociedade sorrisense por meio de sua atividade. “Formehl era um homem sonhador que fez constar o seu nome na história de Sorriso. Tinha uma personalidade renomada, especialmente dentre os sorrisenses e região, pois trabalhou intensamente para o crescimento da aviação”, destacou Fredison.

Conforme o vereador, o homenageado conciliou em Sorriso as atividades de piloto e empresário atuando na aviação agrícola desde 1982. “Estudioso, passou ao menos dez anos de sua vida dedicando-se a aprender sobre os motores aeronáuticos, descobrindo, inclusive, a forma de se evitar o seu desgaste precoce”, contou o parlamentar, acrescentando que Formehl foi pioneiro na implantação do avião movido a etanol, tanto que foi o primeiro a adquirir um no Brasil.

HOMENAGEADO – Nascido na cidade de Erechim-RS, em 29 de junho de 1959, Pedro Paulo era filho de Marino Inácio Formehl e Pierina Roseguini.  Morador de Sorriso desde 1977, faleceu aos 58 anos de idade. “Embora tenha partido de forma prematura, o seu legado construído na aviação ainda serve de estímulo às novas gerações de pilotos agrícolas de Sorriso e região”, finalizou.

Fonte: Assessoria da Câmara

Sorriso – Damiani quer celeridade na implantação do Centro Oncológico

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Na manhã desta quarta-feira (11), o presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Damiani, esteve reunido com o prefeito Ari Lafin e o secretário de Governo, Hilton Polesello, para discutir a finalização do projeto e início das obras do Centro Oncológico de Sorriso.

“Vim pedir celeridade na conclusão do projeto e nos trâmites legais para que, no mais tardar até 2023, o Centro Oncológico esteja em funcionamento. Com a finalização da construção do Centro de Hemodiálise, agora a nossas forças estão voltadas a melhorar a vida dos pacientes oncológicos de Sorriso, evitando que eles tenham que ir até outros municípios para receber o tratamento adequado”, afirma o parlamentar.

Ainda em 2018, o vereador apresentou o Requerimento n° 277/2018, solicitando a implantação de uma unidade ambulatorial de oncologia, para tratamento de quimioterapia e radioterapia no município. Depois disso, outras duas indicações foram feitas pelo parlamentar, em 2020 e em 2021, até que a propositura fosse aceita pelo Executivo. Para este ano está prevista a construção da unidade de saúde, que terá um custo aproximado de R$ 1,5 milhão.

Fonte: Assessoria Câmara