Dois jovens identificados como Alyson Aparecido Almeida Silva e Luíz Filipe dos Santos Almeida, ambos com 21 anos, morreram em um grave acidente envolvendo carro e moto na madrugada desta quarta-feira (20), por volta das 00h40, no Km 596 da BR-163, em Nova Mutum/MT.
Os veículos envolvidos no acidente são, uma motocicleta Honda Biz, de cor vermelha, placa de Nova Mutum/MT, e um carro Ford Fiesta, de cor prata, placas de Nova Mutum/MT.
O condutor do Ford Fiesta atravessava a rodovia cortando pelo canteiro central, na contramão, quando colidiu de frente com uma motocicleta Honda Biz que seguia pela rodovia sentido sul.
Alyson pilotava a moto no momento da colisão, com o impacto ambos foram arremessados para longe, a equipe de Resgate da Rota do Oeste foi acionada, e ao chegar no local, se deparou com os dois rapazes sem vida.
A Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal PRF e Perícia Oficial e Identificação Técnica POLITEC estiveram no local colhendo informações e apurando a causa do acidente, amigos e familiares das vítimas se fizeram presente no local.
Após o acidente o condutor do veículo se evadiu do local tomando rumo ignorado, o perito criminal Getúlio Bouvié coletou material genético e impressões papiloscópicas para identificar o motorista do carro.
Ambos os veículos ficaram bastante danificados, o corpo das vítimas foi recolhido e encaminhado ao IML onde passará por exame de necropsia e posteriormente será liberado para os procedimentos fúnebres.
A Justiça do Trabalho condenou uma construtora de estruturas metálicas de Nova Mutum a pagar R$10 mil em indenização por dano moral a um trabalhador que sofreu ofensa racista proferida por um encarregado da empresa.
O trabalhador, que exercia a função de montador de estruturas metálicas, relatou ter sofrido discriminação racial em março de 2024, enquanto prestava serviço na cidade de Sinop. Durante a situação, um encarregado da empresa referiu-se a um colega ausente como “aquele pretinho”. Ao ser confrontado, o encarregado reafirmou o comentário de maneira pejorativa, dizendo: “aquele amigo de cor de vocês”.
O montador buscou apoio da empresa, mas o representante a quem recorreu reagiu dizendo que não iria se intrometer e que ele deveria pegar o CPF e ir à delegacia. O montador formalizou um boletim de ocorrência e, diante da inércia da empregadora, enviou um e-mail à empresa dona da obra relatando a situação, mas não recebeu resposta. Cinco dias após o incidente, foi transferido da obra em Sinop para a fábrica em Nova Mutum, o que resultou na perda do adicional de ajuda de custo. Sentindo-se prejudicado, pediu demissão.
A sentença reconheceu o dano moral pelas ofensas racistas. A empresa, ao se defender, alegou que o trabalhador não era alvo direto das ofensas e que tentava se colocar como vítima de uma situação que não lhe dizia respeito. Sustentou ainda que a proteção contra assédio moral é personalíssima e que o montador não poderia pleitear ressarcimento por danos sofridos por terceiros.
Os argumentos não foram aceitos pela juíza Cláudia Servilha, da Vara do Trabalho de Nova Mutum. “Quando um homem negro ouve um colega, também negro, ser desumanizado, a ponto de não merecer ser chamado pelo nome, é evidente que é pessoalmente atingido”, afirmou. Segundo a magistrada, os comentários ofensivos do encarregado afetaram não apenas o colega ausente, mas também todos os trabalhadores negros presentes. “Tal colocação enseja (ou pelo menos deveria ensejar) justo repúdio em pessoas não negras, mas, certamente, com maior razão, ofende pessoalmente aqueles que são negros”, concluiu.
A sentença também enfatizou as raízes históricas do racismo no Brasil, lembrando que a desumanização de pessoas negras remonta ao período colonial e persiste em atitudes e práticas discriminatórias nos dias atuais. “Neste contexto, chamar alguém de ‘pretinho’ ou mencionar que um trabalhador negro tem um ‘colega de cor’ pode parecer algo menor para quem não está acostumado à chaga do racismo, mas atinge diretamente aquele que o sofre”, pontuou a juíza.
Protocolo antidiscriminatório
A magistrada citou o Protocolo para Atuação e Julgamento com Perspectiva Antidiscriminatória, Interseccional e Inclusiva, instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho em 2024, que reconhece o impacto do preconceito racial nas relações de trabalho e orienta magistrados e magistradas a considerarem o contexto histórico e social em suas decisões.
O documento também aponta o racismo como uma prática estrutural no Brasil e de tal forma dissimulada que muitas vezes há dificuldades de comprovação.
Ao analisar o caso do montador, a juíza criticou a postura da empresa, que ao orientar o trabalhador a registrar o boletim de ocorrência por conta própria, deixou de cumprir sua obrigação legal de coibir práticas racistas no local de trabalho, violando a legislação nacional.
Apesar de ter descartado o reconhecimento de assédio moral, já que o fato foi um episódio isolado, a magistrada afirmou que houve clara violação à dignidade do trabalhador. A empresa foi condenada a pagar R$ 10 mil a título de reparação por danos morais.
Demissão
Ao procurar a justiça, o montador pediu também a conversão da demissão em rescisão sem justa causa, além do pagamento de verbas rescisórias pelas empresas envolvidas. A juíza negou. Ela considerou que, embora os motivos alegados pudessem justificar uma rescisão indireta, o trabalhador renunciou a essa possibilidade ao optar pela demissão. Além disso, a magistrada apontou que o próprio trabalhador reconheceu ter solicitado a transferência para Nova Mutum, afastando a tese de retaliação.
Por se tratar de decisão de primeira instância, cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT).
Na madrugada desta quarta-feira (20), no bairro Terra Brasil, em Sorriso. Segundo informações da Polícia Militar, um jovem de 17 anos agrediu a irmã de 21 anos com socos e chutes na cabeça, após uma discussão.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou ter sido atacada de forma inesperada e violenta pelo irmão, sofrendo um profundo corte na orelha esquerda e diversos hematomas no rosto. O agressor, por sua vez, alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que a irmã o teria iniciado a agressão.
Uma equipe de cavalaria da PM foi acionada para atender a ocorrência e encontrou os dois irmãos com ferimentos. Apesar de ambos terem recusado atendimento médico, foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Sorriso para registro da ocorrência.
O prefeito eleito de Sorriso, Alei Fernandes, anunciou a criação da Secretaria da Mulher e Vulnerabilidade como uma de suas principais iniciativas de governo. A nova pasta terá como foco a promoção de políticas públicas externas ao fortalecimento dos direitos das mulheres, além de oferecer suporte e acolhimento às demandas femininas e de grupos vulneráveis no município.
A criação da secretaria surge em meio a dados preocupantes de violência contra a mulher em Sorriso, que lideram os índices nacionais de estupros e estupros de vulnerabilidade, com uma taxa de 113,9 casos para cada 100 mil habitantes. O município também ocupa o quarto lugar no ranking de cidades mais violentas do Brasil, conforme o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho de 2024.
Durante a campanha eleitoral, o tema ganhou destaque quando Alei Fernandes, em um debate na Rádio Sorriso, questionou o então candidato derrotado Damiani da TV (MDB) sobre acusações de violência doméstica contra sua ex-esposa. Embora o adversário tenha sido derrotado, tenha negado as acusações inicialmente, o caso foi posteriormente confirmado com boletim de ocorrência.
A nova secretaria será liderada por Mara Fernandes, primeira futura-dama de Sorriso. Ela destacou a importância da iniciativa: “É um tema delicado que precisamos cuidar e fortalecer a cada dia em nossa cidade. Precisamos de políticas que tragam resultados reais para as mulheres vítimas de violência. Essa é nossa missão: transformar Sorriso em uma referência na proteção das mulheres.”
A Secretaria da Mulher e Vulnerabilidade será responsável por implementar programas de apoio, combater a violência de gênero e ampliar oportunidades para as mulheres em áreas como saúde, educação e empreendedorismo. Alei Fernandes já definiu todos os nomes de seu secretariado para a gestão que se inicia em 2025, com o compromisso de transformar Sorriso em um município mais seguro e inclusivo.
Três carretas colidiram na região da baixada do rio 15, próximo ao Camping Club, interrompendo o fluxo de veículos e causando grande congestionamento na tarde desta terça-feira (19).
Segundo informações da concessionária responsável pela rodovia, não houve feridos no acidente. No entanto, os danos materiais foram consideráveis, com a cabine de uma das carretas, uma Scania de cor verde, ficando completamente destruída.
Cuiabá e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira (20), às 19h (horário de Brasília), em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será na Arena Pantanal, em Cuiabá, e terá transmissão do Premiere, além de tempo real do CNN Esportes.
Campeão da Copa do Brasil, o Flamengo já está classificado para a fase de grupos da Libertadores de 2024. E pelo Brasileiro o Rubro-negro também estaria garantindo vaga no atual momento, já que é o quarto colocado, com 59 pontos.
Já o Cuiabá vive um drama. É o 19º colocado, com apenas 29 pontos conquistados, oito a menos que o Criciúma, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
No primeiro turno, Flamengo e Cuiabá empataram em 1 a 1 no Maracanã. Derik Lacerda abriu o placar para o Dourado e Pedro empatou para o Rubro-negro.
Os custos com a safra 2024/25 de milho seguem altos em Mato Grosso em relação ao ciclo passado. Em outubro a projeção para o Custo Operacional Total (COT) da temporada ficou estimada em R$ 5.129,71 em média por hectare, valor superior ao consolidado da 2023/24 de R$ 4.874,39.
As estimativas constam no Custo de Produção Agropecuário de Mato Grosso (CPA-MT), divulgado na segunda-feira (18) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Ao se analisar a variação mensal, ou seja, setembro, o COT apresentou decréscimo de apenas 0,05%.
No que tange ao Custeio se verifica uma leve retração ante a safra passada, de R$ 3.284,44 por hectare de média para R$ 3.225,48. Já na variação mensal queda de 0,15%.
Conforme o Imea, o preço ponderado apresentou alta de 2,61% no comparativo mensal e ficou cotado em R$ 39,67 a saca de 60 quilos de milho.
Entretanto, quando analisado o Ponto de Equilíbrio da safra 2024/25, é necessário que o produtor mato-grossense modal negocie a sua produção a pelo menos R$ 45,91 para cobrir o COT, considerando uma produtividade média de 111,74 sacas de milho por hectare.
O Instituto ressalta que ” é necessário que o produtor continue atento às melhores oportunidades de comercialização para negociar a sua produção, uma vez que os preços vêm apresentando sustentação nos últimos meses”.
A Polícia Militar recuperou um veículo Fiat Palio, de cor branca, na tarde desta terça-feira (19), por volta das 16h50, em uma região de mata na zona rural de Nova Mutum/MT.
O veículo havia sido roubado na madrugada da última segunda-feira (18), por volta das 03h00, em uma residência no bairro Jardim Itália. Na ocasião, cinco indivíduos encapuzados pularam o muro da casa, surpreenderam quatro vítimas que estavam dormindo e anunciaram o roubo.
Ambas foram ameaçadas com arma de fogo, do local os meliantes levaram um veículo, celular e um computador.
Na tarde desta terça-feira (19), a PM recebeu uma denúncia anônima relatando que em uma estrada vicinal, que dá acesso a “espinha de peixe”, havia um veículo Fiat Palio, de cor branca abandonado.
Diante das informações uma guarnição se deslocou até o local e após consulta veicular constatou que o carro se tratava de produto do roubo ocorrido na madrugada de ontem (18) em Nova Mutum.
Um guincho foi acionado e encaminhou o veículo até o pátio da Delegacia Judiciária Civil, para as devidas providências.
O salário mínimo pode ser elevado para R$ 1.521 em 2025, segundo indicam as últimas projeções sobre inflação e crescimento do PIB da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
O valor foi calculado pelo g1, considerando os números do Ministério da Fazenda, e está acima dos R$ 1.509 que constam na proposta de orçamento do próximo ano, enviada em agosto ao Congresso Nacional.
Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.412. Com isso, se confirmadas as previsões e o cálculo feito nesta segunda-feira (18), haveria uma alta de R$ 109, ou de 7,71% a partir de janeiro de 2025, com primeiro pagamento em fevereiro.
A estimativa de que o salário mínimo deve subir mais do que o previsto anteriormente considera uma inflação maior.
Nos últimos meses, os índices de preços vieram mais altos, entre outros, por conta de fatores climáticos.
Pelo formato adotado, o reajuste corresponde à soma de dois índices:
a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses até novembro – como prevê a Constituição;
o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. No caso de 2025, vale o PIB de 2023 — que cresceu 2,9%.
O valor, entretanto, ainda pode mudar. O salário mínimo definitivo só será conhecido em dezembro deste ano — quando será divulgado o INPC de novembro.
De acordo com nota técnica divulgada em dezembro do ano passado, e atualizada em janeiro de 2024 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,3 milhões de pessoas no Brasil.
Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.
O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do “salário médio” dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo criou-se uma despesa em 2024 de aproximadamente R$ 392 milhões.
Um aumento de R$ 107 ao salário mínimo em 2025, portanto, corresponde a um crescimento de R$ 42,7 bilhões nas despesas obrigatórias.
O aumento maior do salário mínimo é um dos itens que eleva as despesas obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos “livres” do governo, chamados de “discricionários” – o que pode afetar políticas do governo federal.
O médico ortopedista Celio Eiji Tobisawa, que atuava no hospital municipal de São Félix do Araguaia (1.149 km de Cuiabá), foi preso pela Polícia Militar de Goiás, no distrito de Itacaiu que pertence ao município de Britânia (GO), na última sexta-feira (15). Célio teve a prisão preventiva decretada pelo juiz de direito substituto da comarca de São Félix do Araguaia, Luís Otávio Tonello dos Santos, pelo crime de estupro de vulnerável cometido dentro da unidade hospitalar que trabalhava.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a prisão do foragido ocorreu após troca de informações entre a Polícia Civil de São Félix do Araguaia com a polícia do estado goiano. Ele estava residindo no distrito de Britânia.
Já segundo os autos do processo que culminou na prisão preventiva, a secretária executiva do hospital municipal comunicou à polícia sobre o crime de estupro de vulnerável praticado por Célio. Conforme o documento, após a análise das imagens do sistema de monitoramento interno da unidade, verificou-se que o momento que o paciente identificado pelas iniciais L.K. estava sob efeitos de sedativos e Célio “manuseou seus órgãos genitais de forma indevida e descabida”.
“A partir dos documentos encartados nos autos, é possível constatar, a priori, a prática dos crimes descritos na representação policial, sem óbice, por óbvio, de maiores esclarecimentos ao fim das investigações”, diz trecho do documento.
Célio tinha registro do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) sob o número 4548-MT. À reportagem procurou o Conselho para saber ser irá tomar alguma medida com relação ao caso. Mas, até a publicação não teve retorno.