Ficção e realidade caminharam juntas na produção de “Terra e Paixão”, nova novela das 9 da Globo que estreia nesta segunda-feira (8). A segunda reportagem da série multiplataforma da RMC (Rede Matogrossense de Comunicação) sobre os bastidores da obra mostra que as gravações ocorreram em meio à rotina do agro.
No coração do Brasil, um set de gravação em meio à colheita da soja. Não há cenário melhor do que esse para nova trama de Walcyr Carrasco. Uma novela que não vai falar sobre o agro, mas vai se passar no ambiente do agro.
No set, equipe técnica, direção e elenco ensaiam as cenas ao lado das máquinas da fazenda, que não param um minuto porque estão em plena colheita. Todo esse contexto faz parte da gravação.
A escolha das locações foi em cima de um planejamento feito junto com um dos donos da propriedade rural, Aurélio Rocha.
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“Logo que a gente começou a plantar, nós fizemos todo um mapeamento da fazenda, dos talhões da fazenda, ou seja, das áreas que seriam colhidas e a gente conseguiu criar um cronograma. É óbvio que a lavoura depende muito das questões climáticas e houve algumas alterações que a gente teve, uma grande quantidade de chuva, mas a gente tentou seguir à risca e foi tranquilo, tudo com planejamento dá certo”, relatou Rocha.
Em uma das cenas de Aline (Barbara Reis) e Caio (Cauã Reymond), a colheitadeira passa atrás. “A gente trabalhou o tempo inteiro em cima das necessidades deles. Eu acho que nós batemos à porta e pedimos pra entrar, então a gente está respeitando o máximo a estrutura, o que eles podem oferecer pra gente e a gente foi adaptando literalmente, teve cenas que foram adaptadas pra conseguir fazer depois que a gente veio pra cá e entendeu como funcionava para conseguir fazer a gente teve que adaptar algumas coisas”, destacou o gerente de produção da novela, Mauricio Quaresma.
No ambiente aberto e com o sol torando o dia inteiro, é inevitável suar, assim como também á praticamente impossível ficar com as roupas limpas o tempo todo. A equipe do figurino pensou nisso.
Por exemplo, a camiseta do Cauã é branca, mas como ele trabalha na terra, não pode ser uma camiseta branca limpa. Então eles pegaram a terra vermelha do chão com um pincel e fizeram toda a pintura pra mostrar que é uma camiseta desgastada, suja, do trabalhador que vive nesse ambiente rural.
“Como a gente está vivenciando isso aqui, eu não posso colocar um ator com uma camiseta branca que não tem a realidade do que a gente quer. Embora não seja documental, a gente quer uma realidade, a gente quer uma verdade. A gente envelheceu todas as calças, todas as camisetas, todas as camisas e assim a gente foi brincando. A gente está assumindo um suor que é daqui”, explicou a chefe da equipe de figurino, Paula Carneiro.
Na terceira reportagem da série, que será publicada no Primeira Página às 16h de terça-feira (9), você vai conhecer um pouquinho da família La Selva, poderosa e dona de terras na região que tem como patriarca Antônio La Selva (Tony Ramos).
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