Uma operação da Receita Federal, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, recolheu cigarros eletrônicos e os acessórios usados (como baterias e essências), que estavam sendo vendidos no Shopping Popular, em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (13). O vendedor Ariovaldo Mundim lamentou a apreensão da mercadoria e disse ter pego de surpresa.
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Em 6 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), decidiu manter a proibição da venda de cigarros eletrônicos no Brasil, em votação unânime. No relatório, foram apontados riscos de toxicidade à saúde.
A comercialização de produtos do tipo é proibida no país desde 2009, mas os cigarros eletrônicos continuaram a ser vendidos.
“Não fomos notificados, aconteceu muito rápido, porque até então estávamos esperando a Anvisa se manifestar. Não era proibido, mas não era legalizado. Quando a Anvisa se manifestou, estávamos esperando ter um prazo para desovar a mercadoria, mas aconteceu muito rápido”.
O vendedor estima que pelo menos seis bancas do estabelecimento vendiam cigarros eletrônicos, conhecidos como “vapes” ou “pods”. Os comerciantes responderão por representação para fins penais junto ao Ministério Público Federal (MPF).
A Operação é coordenada pela Receita Federal e pelo auditor Raphael Eugênio. Foram apreendidos, aproximadamente, R$ 2 milhões em mercadoria. Não foram realizadas prisões em flagrantes.
Apesar de estar triste pela apreensão da mercadoria, Ariovaldo parabenizou a condução da operação que, segundo ele, respeitou os trabalhadores do local.
“Ao mesmo tempo que estamos tristes, estamos satisfeitos pela educação e como foi conduzida essa operação, como eles trataram cada pai de família que trabalham aqui. O Shopping Popular é uma parte histórica, gera muita renda e emprego, respeitaram isso. Estamos tristes, com o coração machucado. Vamos esperar por dias melhores”.
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