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domingo, 24, novembro, 2024

Pequena propriedade em Sorriso será modelo de implantação de Unidade de Referência Tecnológica de Sistema Silvipastoril

Uma parceria entre Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso), Prefeitura Municipal de Sorriso (MT) e Embrapa Agrossilvipastoril deu início à implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica de sistema silvipastoril para pecuária de corte em pequena propriedade. O plantio das primeiras árvores foi realizado de forma coletiva durante um dia de campo realizado na última segunda-feira, no assentamento Jonas Pinheiro. A propriedade escolhida para receber a URT foi a de Dionleno Antônio Bagatini. A área total do sítio é de 14 hectares. A atividade é parte do projeto Cultivando a Vida Sustentável, realizado pelo CAT Sorriso junto ao IDH. “Detectamos a necessidade de orientar os produtores do Assentamento Jonas Pinheiro em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Então fizemos todo o diagnóstico de quais áreas poderiam ser atendidas e se tornar uma Unidade Demonstrativa. Definimos essa área dele e pedimos ajuda da Embrapa para orientar essa implantação”, explica a coordenadora de Projetos e Eventos do Cat Sorriso, Cristina Delicato. O planejamento do sistema silvipastoril foi feito por meio de um grupo técnico de trabalho que contou com representantes das três instituições envolvidas na atividade e com o produtor. Após diagnóstico da área e das demandas do produtor, optou-se pela utilização de renques com linhas simples de árvores margeando as cercas dos seis piquetes já formados na propriedade. Inicialmente foram arborizados apenas três piquetes, como forma de escalonar a área inutilizada temporariamente até o crescimento das árvores. “É uma questão tanto de estética da propriedade quanto do bem-estar animal e agregação de renda com a extração da madeira e alimentação animal. A minha intenção é a de fazer todos os perímetros da propriedade em três anos. A expectativa é muito boa”, afirma o produtor. Foram utilizados consórcios de eucalipto (H13) com leguminosas, como gliricídia, leucena e bordão de velho. Na ponta das linhas também serão plantadas mudas de baru. “O planejamento ocorreu como forma de complemento de renda

.O componente florestal deverá, além de melhorar a ambiência para os bovinos, fornecer outros serviços ecossistêmicos para o sistema de produção, tais como fornecer renda, fixar biologicamente o nitrogênio e, ainda, funcionar como fonte de proteína na suplementação alimentar do rebanho”, explica o pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Flávio Wruck. A opção pelo eucalipto H13, de múltiplos usos, abre a possibilidade de retirar pranchas ou mesmo mourões para construção de cercas. A gliricídia, leucena e o bordão de velho serão usados para aumentar a proteína na dieta do gado. O baru, por sua vez, visa ser uma fonte de renda extra com a coleta de castanhas. Enquanto as árvores estiverem pequenas, serão protegidas por cerca elétrica para evitar que o gado as danifique. Na medida em que crescerem, os animais poderão se beneficiar do conforto térmico da sombra. Implantação A implantação da Unidade de Referência Tecnológica foi realizada de forma coletiva durante um dia de campo promovido pelo CAT Sorriso por meio do projeto Cultivando a Vida Sustentável. Os participantes do dia de campo, entre eles alunos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT Campus Sorriso), produtores rurais tiveram uma breve explanação sobre o projeto a ser implantado. Na sequência puseram os pés e as mãos na terra para plantar as mudas. A condução da área será feita pelo produtor, com supervisão técnica do grupo de trabalho do projeto.

Uma parceria entre Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso), Prefeitura Municipal de Sorriso (MT) e Embrapa Agrossilvipastoril deu início à implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica de sistema silvipastoril para pecuária de corte em pequena propriedade. O plantio das primeiras árvores foi realizado de forma coletiva durante um dia de campo realizado na última segunda-feira, no assentamento Jonas Pinheiro.

A propriedade escolhida para receber a URT foi a de Dionleno Antônio Bagatini. A área total do sítio é de 14 hectares. A atividade é parte do projeto Cultivando a Vida Sustentável, realizado pelo CAT Sorriso junto ao IDH. 

“Detectamos a necessidade de orientar os produtores do Assentamento Jonas Pinheiro em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Então fizemos todo o diagnóstico de quais áreas poderiam ser atendidas e se tornar uma Unidade Demonstrativa. Definimos essa área dele e pedimos ajuda da Embrapa para orientar essa implantação”, explica a coordenadora de Projetos e Eventos do Cat Sorriso, Cristina Delicato.

O planejamento do sistema silvipastoril foi feito por meio de um grupo técnico de trabalho que contou com representantes das três instituições envolvidas na atividade e com o produtor. Após diagnóstico da área e das demandas do produtor, optou-se pela utilização de renques com linhas simples de árvores margeando as cercas dos seis piquetes já formados na propriedade. Inicialmente foram arborizados apenas três piquetes, como forma de escalonar a área inutilizada temporariamente até o crescimento das árvores.   

“É uma questão tanto de estética da propriedade quanto do bem-estar animal e agregação de renda com a extração da madeira e alimentação animal. A minha intenção é a de fazer todos os perímetros da propriedade em três anos. A expectativa é muito boa”, afirma o produtor.

Foram utilizados consórcios de eucalipto (H13) com leguminosas, como gliricídia, leucena e bordão de velho. Na ponta das linhas também serão plantadas mudas de baru.

“O planejamento ocorreu como forma de complemento de renda. O componente florestal deverá, além de melhorar a ambiência para os bovinos, fornecer outros serviços ecossistêmicos para o sistema de produção, tais como fornecer renda, fixar biologicamente o nitrogênio e, ainda, funcionar como fonte de proteína na suplementação alimentar do rebanho”, explica o pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Flávio Wruck.

A opção pelo eucalipto H13, de múltiplos usos, abre a possibilidade de retirar pranchas ou mesmo mourões para construção de cercas. A gliricídia, leucena e o bordão de velho serão usados para aumentar a proteína na dieta do gado. O baru, por sua vez, visa ser uma fonte de renda extra com a coleta de castanhas.

Enquanto as árvores estiverem pequenas, serão protegidas por cerca elétrica para evitar que o gado as danifique. Na medida em que crescerem, os animais poderão se beneficiar do conforto térmico da sombra.

Implantação

A implantação da Unidade de Referência Tecnológica foi realizada de forma coletiva durante um dia de campo promovido pelo CAT Sorriso por meio do projeto Cultivando a Vida Sustentável.

Os participantes do dia de campo, entre eles alunos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT Campus Sorriso), produtores rurais tiveram uma breve explanação sobre o projeto a ser implantado. Na sequência puseram os pés e as mãos na terra para plantar as mudas.

A condução da área será feita pelo produtor, com supervisão técnica do grupo de trabalho do projeto.

Fonte: Embrapa

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