A Polícia Federal apreendeu diversas joias com a líder da organização criminosa que explora garimpos ilegais na terra indígena Sararé, em Mato Grosso. São anéis, brincos, colares e um grande pingente.
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A chefe da organização, que tem 47 anos, foi presa da operação denominada “Rainha do Sararé”.
De acordo com a PF, dos quatro mandados de prisão expedidos, três foram cumpridos e um dos investigados encontra-se foragido. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Além das joias, celulares, equipamentos eletrônicos e documentos também foram apreendidos. Todos mandados foram cumpridos na cidade de Pontes e Lacerda.
A associação criminosa investigada pela PF é um grupo familiar originário do estado de Rondônia, que ia ao estado de Mato Grosso para comandar a extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé.
Os presos financiavam a prática do garimpo ilegal de ouro por meio da utilização de maquinários e recrutamento de pessoas. Também comercializavam ouro sem autorização legal e associaram-se com o fim de extrair e comercializar o ouro.
A Polícia Federal tem trabalhado na proteção das terras da União e da população indígena local, ao descapitalizar esse tipo de organização que promove a degradação do meio ambiente, desmatando áreas de preservação e contaminando rios e solos.
O nome da Operação faz referência à líder da associação criminosa que se autodenominava “Rainha do Sararé”.