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domingo, 27, outubro, 2024

PF prende em Novo Progresso articulador de traficantes para nova rota de cocaína do Pará ao exterior

Polícia Federal (PF) prendeu o paulista Osmar Martins de Araújo, em Novo Progresso (PA), nesta quinta-feira (8). Osmar, mais conhecido como “Fantasma”, é foragido da Justiça, por envolvimento em tráfico internacional de drogas pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e pelo crime “Domínio de Cidades”.

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O criminoso paulista que estava no Pará com o objetivo roubar armamento pesado na região, bem como estabelecer no Pará uma nova rota de envio de cocaína ao exterior, apontou as investigações. Osmar pretendia praticar roubo de valores, possivelmente ouro, transportados via aérea. 

Ele chegou a ser preso em 2020, durante a Operação Overload da PF, em uma casa de luxo em Indaiatuba (SP). Entretanto, ele foi solto após 30 dias, porque o pedido de prorrogação da prisão temporária foi negado pela Justiça. Ele era considerado foragido porque já tinha sido decretada a prisão preventiva.

A Operação Overload tinha o objetivo de reprimir uma complexa organização criminosa, com ramificações em diversos estados do Brasil e no exterior, voltada ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A principal base de atividades do grupo criminoso era o Aeroporto Internacional de Viracopos.

Em 2021, Osmar Martins também havia sido alvo de uma operação da PF contra tráfico internacional de drogas em São Paulo, numa investigação de lavagem de dinheiro envolvendo tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Viracopos. 

Osmar é acusado pelo crime “Domínio de Cidades”, que trata-se de ações contra agências bancárias, geralmente localizadas em cidades de pequeno e médio porte, cujo efetivo policial e equipamentos de segurança pública podem ser superados pelas quadrilhas. A prática também é chamada de “Novo Cangaço“.

Contra Osmar, os agentes cumprem três Mandados de Prisão expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP). Um Mandado é de prisão preventiva por integrar organização criminosa e traficar drogas, outro de prisão temporária por lavagem de ativos e de prisão condenatória pelos crimes de organização criminosa transnacional e tráfico internacional de entorpecentes, cuja pena estabelecida foi de 24 anos e oito meses de reclusão em regime fechado.

Início das investigações

As investigações iniciaram-se em fevereiro de 2019, com a apreensão, na Área Restrita de Segurança (ARS) do Aeroporto Internacional de Viracopos, de 58 kg de cocaína, com destino a Europa. 

A partir dessa apreensão, a PF mapeou a atuação de toda a organização criminosa, identificando as respectivas lideranças, as pessoas com quem se relacionaram e o processo utilizado para exportar grandes quantidades de cocaína a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos, com destino ao continente europeu, além dos métodos utilizados para ocultar o lucro obtido com o empreendimento criminoso.

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