A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de enviar ao Supremo Tribunal Federal o pedido de inclusão da representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no Inquérito 4.921, que investiga a autoria intelectual das manifestações que culminaram dos atos em Brasília, no domingo (8).
A petição é assinada por membros do MPF e alega que a publicação de Bolsonaro, no dia 10 de janeiro, questionava a regularidade do pleito de 2022 e teria incitado à prática de crime. Porém o vídeo foi publicado dois dias após a manifestação e apagado no dia 11.
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Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República que coordena o Grupo chamado de “Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos”, a representação se refere a fatos que estão sendo efetivamente investigados no âmbito do inquérito 4921. Para ele, embora a publicação tenha sido publicada após os eventos de violência e vandalismo, as condutas denunciadas devem ser objeto de investigação.
“Não se nega a existência de conexão probatória entre os fatos contidos na representação e o objeto deste inquérito, mais amplo em extensão. Por tal motivo, justifica-se a apuração global dos atos praticados antes e depois de 8 de janeiro de 2023 pelo representado”, afirma.
Fonte: Nortão MT com Hora Brasília