
A Polícia Judiciária Civil (PJC), em parceria com as forças de segurança de Sorriso, continua intensificando as investigações sobre o homicídio de Luana Bruines Gonçalves da Silva. Dois suspeitos, já presos anteriormente por ocultar o corpo da vítima, levaram os investigadores a mais envolvidos no crime.
Os novos suspeitos inicialmente fugiram para Lucas do Rio Verde, mas foram localizados e presos com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Durante a operação, a polícia também encontrou seis indivíduos em uma residência, onde foram apreendidas grandes quantidades de drogas, incluindo maconha skunk, ecstasy e loló.

Entre os detidos, está uma menor de idade apontada como responsável por atrair Luana para a emboscada. Em depoimento, ela afirmou que devia R$ 2 mil ao crime organizado e, para ter a dívida perdoada, aceitou entregar a amiga para ser assassinada.
De acordo com o delegado Bruno França, Luana foi estrangulada com extrema violência, o que causou uma hemorragia nasal intensa. Esse detalhe explica a limpeza minuciosa da cena do crime com alvejante, dificultando a identificação inicial de ferimentos externos na vítima.

O CASO
O corpo de Luana Bruines Gonçalves da Silva, de 23 anos, foi encontrado enterrado em uma região de mata na MT-560, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, na segunda-feira (3). A jovem estava desaparecida desde 27 de fevereiro, após ser atraída por uma amiga para ser morta a mando de um preso ligado a uma facção criminosa.
A Polícia Civil acredita que há mais envolvidos no crime. Entre os detidos, um suspeito já estava preso por tráfico de drogas e possuía um mandado de prisão para cumprir 14 anos em regime fechado. Agora, ele também será indiciado pelo homicídio de Luana, pela ocultação de cadáver e por participação em organização criminosa.
As autoridades seguem investigando o caso para identificar e prender todos os responsáveis pelo crime.
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