Vinte e cinco pessoas, entre homens e mulheres, foram abordadas na tarde de ontem, quinta-feira (06), em um estabelecimento comercial localizado no setor F, região central de Alta Floresta. De acordo com a ocorrência policial, no local ocorria exploração sexual.
Durante a Operação “Tolerância Zero”, foi constatado que o estabelecimento funcionava como uma casa de prostituição. Uma mulher de 39 anos se identificou como gerente do local e, diante do flagrante do crime de rufianismo – previsto no Art. 230 do Código Penal, que trata da exploração da prostituição alheia –, foi conduzida pelas autoridades.
Duas vítimas de 18 anos relataram aos policiais que estavam no estabelecimento para trabalhar como profissionais do sexo e garantir seu sustento. Ambas foram resgatadas, e o local foi interditado por estar com o alvará vencido.
As vítimas informaram que ficavam em quartos nos fundos do prostíbulo e utilizavam o bar do local para captar clientes. Além disso, confirmaram que tanto a proprietária quanto a gerente tinham conhecimento da situação. Segundo a ocorrência, o estabelecimento não possuía condições mínimas de habitação, apresentando pouca ventilação, mofo, ausência de extintores de incêndio e alta umidade.
A suspeita foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Judiciária Civil.
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