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quinta-feira, 31, outubro, 2024

Imagens fortes: vídeo mostra momento em que tesoureiro do PT é morto a tiros em festa

Vídeo de câmera instalada no salão de festas onde o guarda municipal Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos registrou o momento em que ele foi atacado a tiros pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.

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A gravação mostra Marcelo, que era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), caindo próximo a uma mesa, aparentemente ferido. Jorge se aproxima e efetua disparos. Ainda no chão, Marcelo revida e também atira.

Jorge corre em direção à saída, mas cai dentro do salão. Em seguida, uma pessoa se aproxima dele e começa a chutá-lo na cabeça. Jorge permanece imóvel. Do outro lado do salão, Marcelo se contorce enquanto pessoas se aproximam.

Veja:


Em coletiva de imprensa na tarde deste domingo, no entanto, a delegada Iane Cardoso, responsável pelo caso, afirmou que Guaranho está em “estado estável”.


“A informação que a gente tem é que o agente penal não veio a óbito conforme estão informado. De acordo com a esposa dele, pelo contrário, ele está em estado estável e inclusive foi autuado em flagrante, é bom deixar claro. O delegado que estava de plantão na data de ontem autuou o indivíduo em flagrante delito e ele está custodiado pela PM enquanto recebe auxílio médico”, disse.

A tragédia ocorreu na festa de 50 anos de Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, na noite de sábado (9/7). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge José da Rocha Guaranho, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Inicialmente, a Polícia Civil informou que Jorge José da Rocha Guaranho tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.

METRÓPOLES

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