Um show dos palhaços Patati e Patatá realizado num evento organizado pela prefeitura de Guarantã do Nor (715 km de Cuiabá) terminou em frustração e gerou revoltas com vaias direcionadas aos artistas por terem cantado “apenas quatro músicas”. O município, na verdade, firmou um contrato no valor de R$ 332,8 mil, com dispensa de licitação, para contratação de um projeto educacional, o que não incluía a realização de show.
Conforme atos publicados em 8 de abril deste ano pelo prefeito de Guarantã, Érico Stevan Gonçalves (União), o contrato foi firmado com a empresa P&P Editora e Comercio Ltda. O projeto educacional “Musicalizando as vogais com o Patati Patata”, consistia na entrega de kit, composto por caixa box “musicalizando as vogais com o Patati Patata”.
O documento também aponta que o contrato foi celebrado entre a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer e o município de Guarantã do Norte com prazo de três meses. Um dos extratos publicados no Diário Oficial dos Municípios também informa que o projeto educacional foi planejado como “apoio complementar ao processo de aprendizagem propostos para a educação infantil e o ciclo de alfabetização, envolvendo música, ludicidade e letramento/literacia”.
Ocorre que a Prefeitura de Guarantã do Norte organizou uma festa e conclamou a população a prestigiar o evento anunciando o show dos palhaços. Trechos da apresentação foram publicados pelo próprio prefeito Érico Gonçalves nos stories de seu Instagram, que são publicações temporárias que só ficam no ar por 24 horas.
FOLHA MAX
