Um reeducando do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Tangará da Serra, foi vítima de um estupro coletivo na Ala 12 do presídio na última segunda-feira (27), por volta das 20h30. Seis detentos foram detidos sob acusação de envolvimento no crime.
De acordo com o relato da vítima, ele foi forçado a ingerir uma bebida alcoólica misturada com medicamentos controlados, incluindo clonazepam, clorpromazina e carbamazepina. Em seguida, os seis suspeitos teriam cometido a violência sexual dentro da unidade prisional, em uma ala destinada a reeducandos LGBTQIA+.
O reeducando afirmou que passou a sofrer assédios após a transferência de seu companheiro de cela para outra unidade. “Comecei a sentir tontura, já estou acostumado a beber remédio. Foi quando eles começaram a insistir em fazer sexo. Eu dizia que não, mas eles me seguraram e tudo aconteceu”, relatou a vítima.
Segundo o detento, ele gritou por ajuda e chamou agentes penais, mas não recebeu atendimento imediato. Ele ainda denunciou que uma policial penal ironizou seu pedido de socorro: “Você não gosta? Você está aí é para fazer isso mesmo?”, teria dito a agente.
A policial penal apenas interveio após perceber que o reeducando estava em desespero e chorava. Ele foi então retirado da cela e levado para um camburão. Após o crime, o detento relatou que recebeu ameaças de morte.
O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
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