Trezentos e quarenta e quatro. Esse é o número de cirurgias eletivas realizadas pelo Município somente no mês de junho. O número engloba processos cirúrgicos variados como de otorrinolaringologia, ginecologia, oftalmologia e situações gerais com intervenções cirúrgicas de vesícula, hérnia e rins.
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E quem tá doente, com dor, tem pressa. Fran Almeida da Silva conhece bem essa sensação. Há cinco anos ela percebeu algo diferente, uma dor mais forte e descobriu uma hérnia umbilical; um problema que agora já tem data para ser resolvido: essa sexta-feira, 08 de julho, no Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro. “Estou feliz em saber que logo irei resolver”, conta a paciente. Assim como ela, outros pacientes sorrisenses também serão encaminhados na sexta para o Município vizinho para cirurgias.
Para atender às variadas situações, o Município investiu R$ 3.581.558,26 somente em 2022. Desse total, R$ 1.983.238,93 – a soma inclui R$ 460 mil de emenda do Legislativo Municipal; foram usados para custear 1.196 procedimentos; além de R$ 388.259,00 aplicados em 3.903 consultas de rotina/acompanhamento como com neuropediatras e também em pré-operatórias, e, R$ 1.210.060,33 aplicados na realização de 4.579 exames laboratoriais gerais e pré-cirúrgicos.
“Nesta semana mesmo estamos com pacientes que estão passando por cirurgias aqui em Sorriso e também em hospitais da região, como o Hilda Strenger Ribeiro, de Nova Mutum. Todos os procedimentos são 100% custeados pelo Município. Quando é fora de Sorriso, além do procedimento também ofertamos apoio de transporte e hospedagem para pacientes e acompanhantes”, destaca o secretário de Saúde e Saneamento, Sílvio Stolfo.
O secretário frisa que mesmo com o “boom” de novos casos de covid-19, o Município continua com todos os demais atendimentos. O gestor destaca que todos os procedimentos são adquiridos por processos legais na iniciativa privada e obedecem à fila de espera da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde. “Estamos seguindo a ordem da fila e atendendo situações identificadas como de prioridade de casos pelos médicos”, pontua.
E como em qualquer outro procedimento da rede pública de saúde do Município, a porta de entrada é sempre a Unidade Básica de Saúde. A partir do atendimento na UBS é que o paciente recebe as orientações médicas, faz os exames necessários e é encaminhado para a cirurgia, caso o médico confirme a necessidade. “Destacamos que pacientes que estão aguardando esses procedimentos devem ficar atentos aos contatos realizados pela equipe de regulação da Secretaria”, salienta. O secretário explica que como as cirurgias são adquiridas da iniciativa privada, elas estão sendo realizadas de acordo com cronograma próprio de cada unidade hospitalar. “Há procedimentos mais demorados para realização, então tudo precisa passar por planejamento”, diz.
Hoje há uma fila de espera por operações que antes eram realizadas pelo Governo do Estado, e que desde então vem sendo adiadas devido à pandemia. “O Governo do Estado limitou as cirurgias eletivas ainda no começo da pandemia em março de 2020 e vem retomando aos poucos; então nesse momento estamos buscando aliviar essa fila”, diz.
O programa municipal foi colocado em prática no início de 2021. De janeiro a dezembro do ano passado foram realizados 2.410 procedimentos com o investimento de R$ 4.778.642,09 na aquisição dos procedimentos. Desse valor, R$ 2.634.000,00 integram parte do duodécimo devolvido pela Câmara de Vereadores em 2020 e o restante é de recursos municipais. Somando as ações de 2021 (2.410 cirurgias) e 2022 (1.196), já foram adquiridas e autorizadas 3.606 cirurgias com o investimento de R$ 6.761.881,02 exclusivamente em procedimentos cirúrgicos.
“Ressaltamos que quem enfrenta algum problema de saúde deve procurar urgentemente o PSF mais próximo de sua residência para atendimento e encaminhamentos que o médico considerar necessário”, completa Sílvio.
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