Na noite desta terça-feira (1), uma superlua poderá ser vista em grande parte do país, de acordo com o Observatório Nacional.
Apesar do nome, o termo “superlua” não é uma definição astronômica oficial. Ele é usado nos momentos em que a lua cheia acontece próxima ao perigeu, quando está mais próxima da Terra e, portanto, parece maior e mais brilhante.
O perigeu é quando a distância entre esse satélite e a Terra é menor do que 360.000 km. Quando isso ocorre, a Lua fica 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
Segundo a Nasa, ela é chamada de “Superlua de esturjão” em referência a um peixe, que nessa época é encontrado em grande quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.
Condições para observação
Para observar o fenômeno, não é preciso nenhum equipamento especial: só olhar para o céu quando a Lua surgir no horizonte, às 17h43.
Dependendo da sua localização e das condições climáticas, poderá ser mais ou menos fácil localizar o astro e perceber a diferença em sua aparência. Veja abaixo as condições de observação, de acordo com a plataforma Meteum:
- Favorável: Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas, Brasília, Campo Grande e Goiânia.
- Ligeiramente desfavorável: Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís, Belém e Manaus.
Próximos eventos astronômicos
Além desta superlua, no segundo semestre do ano ocorrerão mais dois eclipses, outra superlua e seis chuvas de meteoros. Veja abaixo as datas de cada um dos fenômenos.
Superluas e eclipses
- 31 de agosto – Superlua azul (visível em boa parte do país);
- 14 de outubro – Eclipse solar anular (visível em boa parte do país);
- 28-29 de outubro – Eclipse lunar parcial (visível em uma pequena parte do país).
G1