Teve início na manhã desta segunda-feira (10) o júri popular de João Walchak Neto, acusado de assassinar a tiros o gerente de uma fazenda em Sorriso, no ano de 2017. O crime teria sido motivado por ciúmes, já que a vítima mantinha um relacionamento com a esposa do suspeito.

Crime e investigação

O crime ocorreu em agosto de 2017, na casa de Cleiton Domeni Naitziki, no Bairro Residencial Porto Alegre, em Sorriso. A vítima foi encontrada morta com tiros na cama e na cozinha da residência.

Após investigação, João Walchak Neto foi preso em novembro do mesmo ano. Ele negou ter cometido o crime, mas a principal linha de investigação aponta para motivação passional.

Júri popular

O júri popular está sendo presidido pela juíza Adriana Von Ancken. A acusação está a cargo do promotor de Justiça Marcelo Gonzaga. Já a defesa de João Walchak Neto é feita pelo advogado Rodrigo Tomazini.

A expectativa é que o julgamento seja concluído nesta semana.

Detalhes do crime

Segundo a investigação, João Walchak Neto teria descoberto a traição da esposa com Cleiton Domeni Naitziki. No dia do crime, ele foi até a casa da vítima, que estava deitada na cama. João atirou contra Cleiton, que ainda tentou correr, mas foi morto na cozinha da casa.

A esposa de João Walchak Neto estava viajando no dia do crime.

Testemunhas

Durante o julgamento, diversas testemunhas já foram ouvidas, incluindo familiares da vítima e do acusado, amigos e colegas de trabalho.

Próximos passos

O júri popular deve continuar nesta segunda-feira com o interrogatório das testemunhas de defesa. Após a oitiva de todas as testemunhas, haverá os debates entre acusação e defesa, seguidos da fala final do réu.

A juíza Adriana Von Ancken então dará as instruções finais ao júri, que se reunirá em sala secreta para decidir se João Walchak Neto é culpado ou inocente.

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