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domingo, 24, novembro, 2024

Suspeito do PCC em plano contra Moro tem mesmo advogado de Lulinha

São Paulo – Apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam um atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR), Patric Uelinton Salomão, de 43 anos, deixou a prisão no início do ano passado, graças a um alvará de soltura obtido na Justiça paulista pelo mesmo advogado que livrou um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de uma ação da Operação Lava Jato.

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Conhecido como Forjado dentro da facção, Patric (foto em destaque) é líder de um grupo do PCC que organiza e financia sequestros e atentados contra autoridades, segundo a PF. Investigações mais antigas mostram que ele integra a “sintonia final” do PCC e, como tal, subordina-se apenas aos líderes máximos da facção, como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, com quem foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília, em 2019.

Forjado foi um dos alvos da Operação Sequaz, deflagrada na última quarta-feira (22/3) para desarticular um plano de sequestro e assassinato de Sergio Moro e outras autoridades, como o promotor de Justiça paulista Lincoln Gakiya, autor do pedido de transferência da cúpula do PCC para presídios federais no fim de 2018. Forjado não foi encontrado pelos policiais. É considerado foragido.

Sentenciado por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo e homicídio, Forjado já havia cumprido pena no início de 2022, mas continuava preso com Marcola, por causa de uma prisão preventiva expedida em outra ação penal, de suposta lavagem de dinheiro para o PCC. Ele e outros 19 réus foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por supostamente ocultar a movimentação de R$ 1 bilhão da facção, entre 2018 e 2019.

É nesse processo contra o criminoso que entra em cena o advogado Fabio Tofic. o mesmo que defendeu Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, na Lava Jato. O filho mais velho do presidente da República foi acusado de receber mais de R$ 100 milhões do grupo Oi/Telemar, por meio da empresa Gamecorp. O caso foi arquivado pela Justiça Federal de São Paulo em janeiro do ano passado.

Fonte: Metrópoles

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