As unidades de saúde pública de Sinop, no norte do estado, que fazem teste de Covid-19 restringiram os exames as pacientes que chegam com os sintomas mais graves. Isso porque o município afirma que não há testes suficientes para atender todo mundo.
As unidades de saúde que atendem sintomas gripais e suspeitas de Covid-19 na cidade estão praticamente vazias. No entanto, isso não quer dizer que os casos diminuíram.
O problema é que há duas semanas os testes rápidos que confirmam o diagnóstico da doença estão restritos para casos mais graves e pessoas com comorbidades.
A secretária de Saúde de Sinop, Daniela Galhardo, explica que como está sendo o recebimento das doses.
“Nós compramos no final do ano 15 mil testes, mas estamos recebendo por lotes, 500 em uma semana, na outra mais 500, então precisamos restringir. Recebemos também uma quantidade do Ministério da Saúde, então temos um estoque bom para continuar o restante dos dias, porém fica restrito como era no início da pandemia”, afirma.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, antes eram feitas 1.500 testagens por dia e atualmente, por causa da restrição, são, em média, 400.
Com isso, a procura pelos testes nas farmácias aumentou.
“Desde a semana passada, houve um aumento de 60%, tanto para crianças, quanto para adultos e idosos. Muitos passarem pela rede pública e não tiveram sucesso e foram encaminhados para farmácias e laboratórios. Desses que fazemos, a maioria dá positivo”, afirma o farmacêutico Alan Carraro.
TV Centro América
