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domingo, 24, novembro, 2024

Vendadas e amarradas, sogra e cunhada de cabeleireira ficaram 2 semanas em cativeiro

Divulgação/DAS/Polícia Civil

Um dos presos por suspeita de participar da chacina da família da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, revelou, em depoimento, que vigiou a sogra e a cunhada dela em um cativeiro na cidade de Planaltina (DF) por duas semanas. Elas ficavam vendadas e amarradas.

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O vendedor Fabrício Silva Canhedo, 34, disse à polícia, nessa terça-feira (17/1), que foi convidado por Gideon Batista, 55, outro preso, para que ajudasse no sequestro de Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25. Elas são, respectivamente, sogra e cunhada de Elizamar.

Gideon teria falado que o chefe do plano criminoso era Marcos Antônio Lopes de Oliveira, o sogro de Elizamar. De acordo com ele, Marcos ganharia R$ 100 mil pelo sequestro, e o dinheiro seria dividido entre os participantes do esquema.

R$ 2 mil pelo serviço

Fabrício relatou que recebeu R$ 2 mil pelo serviço. Segundo o vendedor, ao chegar ao cativeiro, as duas mulheres estavam com os olhos vendados, além dos braços e das pernas amarrados. Ele disse que fazia comida, vigiava e levava as vítimas ao banheiro, mas voltava à noite para casa.

Ainda de acordo com o vendedor, Gideon e Horácio Barbosa, 49, outro preso suspeito do crime, ficavam no cativeiro e dormiam no local. Os dois falavam com pessoas ao telefone, dizendo que estava tudo certo, mas Fabrício disse não saber quem era do outro lado da ligação.

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