A Câmara de Diamantino arquivou por sete votos a dois, na segunda-feira (21), uma denúncia contra o prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB). A representação, movida por um cidadão, pedia a instauração de um processo para cassação do emedebista por suposto recebimento de propina.
No último dia 15, o prefeito foi alvo de operação do Núcleo de Competências de Ações Originárias (Naco), braço do Ministério Público Estadual (MPMT), acusado de receber propina para que uma empresa fosse contratada para fazer obra em duas escolas municipais. O recebimento da suposta propina foi gravado pelo empresário.
Votaram pela rejeição da denúncia os vereadores Adriano Corrêa (PSB), Alfredo Keller (PSD), Diocelio Pruciano (PDT), Eraldes Catarino (MDB), José Carlos (PDT), Michelle Carrasco (UNIÃO) e Ranielli Lima (PDT).
Aceitaram a denúncia os parlamentares Edimilson Freitas (PSDB) e o presidente da Câmara, Arnildo Neto (Podemos).
Fora do contexto
Após a divulgação do vídeo em que aparece recebendo dinheiro, que teria origem em esquema de propina, o prefeito de Diamantino disse que as imagens foram tiradas do contexto.
Em nota encaminhada à imprensa, Manoel Loureiro Neto afirma que “não coopera ou contribui para atividades ilegais” e que repudia que tais atos sejam atribuídos a ele.
O prefeito de Diamantino diz que continua à disposição das autoridades.
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