Pedagoga que passou a frequentar programas de TV para falar sobre gravidez de quadrigêmeas, mas mentira foi revelada. Caso passou a ser investigado pela polícia, virou processo no judiciário e se tornou um dos primeiros grandes memes brasileiros.
Uma barriga falsa, um vestido estampado e uma mentira levada a programas de TV marcaram a história de Maria Verônica Santos, que ficou conhecida como a “Grávida de Taubaté”, história que completa 10 anos da revelação na televisão, nesta terça-feira (11).
Ela simulou uma gravidez de quadrigêmeas e passou a receber doações, como fraldas, móveis, dinheiro e enxoval para as bebês que tinham até nome: Maria Clara, Maria Eduarda, Maria Fernanda e Maria Vitória. A história contada em entrevistas é que, como já tinha um filho, o casal formado pela pedagoga e um operário teria dificuldade financeira para sustentar o aumento da família.
Com a revelação de que tudo era uma farsa, o caso passou dos holofotes da mídia para os da polícia e do judiciário, além de ganhar projeção como um dos primeiros grandes memes do país – que originou a expressão “de Taubaté”, em referência à cidade da falsa grávida, como sinônimo para mentira.
Investigação e processo na Justiça
Após a revelação da farsa, ela prestou depoimento e foi processada por uma administradora de empresas de Santa Catarina, que identificou que era dela o ultrassom usado por Maria Verônica para comprovar a gestação quádrupla.
Quase três anos após ficarem conhecidos em todo o país pelo caso, a pedagoga e o marido Kléber Eduardo Melo tiveram o processo de estelionato encerrado pela Justiça.
Desde então eles vivem de forma discreta e sem perfis facilmente identificáveis em redes sociais. Ela chegou a manter uma loja de artigos religiosos por um tempo, mas fechou o comércio.
Fonte: G1